Essas mulheres, que se encontraram em um escritório mal iluminado para exigir explicações sobre a exclusão dos pagamentos do Estado, estão enfrentando séculos de tradição que as considera apêndices dos homens. Mesmo com a modernização do país e a evolução dos direitos das mulheres, elas continuam a ser marginalizadas devido a quem escolheram para se casar.
O sistema de autogovernança das aldeias e os tribunais controlados pelo partido muitas vezes se recusam a reconhecer os direitos das mulheres casadas fora, mesmo quando decisões favoráveis são alcançadas. As mulheres que buscam seus direitos enfrentam assédio, violência e detenções, mostrando a resistência que precisam enfrentar para obter justiça.
A luta dessas mulheres é uma representação da conscientização crescente sobre a desigualdade de gênero na China. Com mais educação e conexões, elas estão começando a tomar medidas legais e a se unir em solidariedade. Mesmo diante das dificuldades e das rejeições dos tribunais locais, elas persistem em buscar seus direitos à terra.
Apesar dos obstáculos e da resistência do Estado em reconhecer os direitos das mulheres casadas fora, essas mulheres continuam a lutar, uma visita ao escritório de assuntos rurais de cada vez. O reconhecimento de sua luta e a solidariedade que encontram umas nas outras fortalecem sua determinação em desafiar um sistema que as marginaliza.