Mulheres em guerra: a importância da vigilância feminina na fronteira entre Israel e Líbano

No alto das montanhas, na fronteira entre Israel e o Líbano, encontra-se a “sala da guerra”, também conhecida como “Hamal”. Protegida por paredes de segurança, essa sala é considerada o centro de operações do monitoramento da fronteira. A segurança é levada a sério nesse local, pois não há janelas e é proibido entrar com telefones celulares ou relógios inteligentes.

Dentro da sala, equipes acompanham atentamente as imagens captadas por câmeras ao longo de mais de 100 km da fronteira. Em turnos de quatro horas, os militares analisam as imagens procurando qualquer anormalidade que possa indicar uma ameaça.

Desde o ataque do Hamas a Israel, em outubro, quando civis foram mortos e reféns foram capturados, a tensão na fronteira só aumentou. O grupo libanês Hezbollah tem lançado mísseis antitanques em direção a Israel, que responde com sua artilharia e aeronaves de combate. Esses confrontos têm resultado em mortes de civis e levantado preocupações sobre a escalada da violência na região.

A equipe responsável por monitorar as câmeras é liderada pela capitã “S”. O trabalho de vigilância é realizado exclusivamente por mulheres, que consideram sua função importante para a defesa do país. De acordo com a capitã, as mulheres soldados sabem o que têm que fazer durante seus turnos de vigilância.

Pouco a pouco, o Hezbollah tem tentado se infiltrar em Israel, o que tem preocupado os Estados Unidos, o Reino Unido e outros países que consideram essa organização terrorista. Eventos significativos, como a explosão do hospital e uma possível ofensiva terrestre israelense na Faixa de Gaza, podem levar o Hezbollah a tomar ações mais agressivas contra Israel.

Em um momento de perigo, a sargenta “I” estava no monitor quando percebeu figuras suspeitas se aproximando do muro da fronteira. Ela agiu rapidamente, convocando um ataque aéreo para proteger a fronteira e evitar que civis fossem feridos. Essa experiência foi estressante para ela, especialmente após o ataque do Hamas no sul de Israel, onde jovens soldadas foram atacadas.

A sargenta “I” expressou solidariedade às militares que foram vítimas desse ataque e ressaltou a importância de proteger a fronteira para evitar mais violência. Ela destacou o medo e a dificuldade de processar tudo o que está acontecendo na região.

A sala da guerra, onde essas mulheres soldados cumprem seu papel na defesa de Israel, é um local estratégico e essencial para a segurança da fronteira. Através do monitoramento constante das câmeras, elas desempenham um papel importante na proteção do país contra possíveis ameaças e infiltrados inimigos.

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