De acordo com a nota divulgada pela Polícia Civil, até o momento já foram ouvidas 18 testemunhas e realizados 10 exames periciais, incluindo DNA, toxicologia, papiloscopia e exames veterinários nos animais que teriam mordido a vítima, além de exames no local de morte e exame de necropsia. No entanto, mesmo com todas as diligências realizadas, ainda não há elementos seguros que apontem a autoria do crime.
A investigação da Polícia Civil é destacada como técnica, não baseada em achismos ou conjecturas, e o órgão ressalta que não pode representar por prisão ou outra medida cautelar sem elementos seguros de autoria. O caso é considerado prioritário por se tratar de um crime contra a vida, embora seja classificado como homicídio somente após a realização de diversos exames periciais, o que confere ao caso uma elevada complexidade.
Apesar de não terem sido divulgados detalhes específicos sobre os avanços na investigação, a Polícia Civil informa que o caso segue em aberto e está aberta a receber informações que possam contribuir para esclarecer totalmente o ocorrido. O movimento do MST, que realizou a manifestação de forma pacífica, foi recebido pela polícia e foram apresentadas as conclusões investigativas já documentadas.
Dessa forma, o trabalho investigativo continua e se mantém empenhado em buscar a verdade para levar justiça ao caso de Maria Raimunda Correia, conhecida como Raimundinha. A população acompanha com expectativa os desdobramentos desse caso que chocou a região de Ivaiporã.