O caso de Clarinha remonta ao ano 2000, quando ela foi atropelada por um ônibus no centro de Vitória. Após o acidente, a mulher foi levada para o Hospital São Lucas, onde passou por cirurgias devido ao trauma cerebral sofrido. Infelizmente, ela entrou em coma e permaneceu nesse estado por todos esses anos, sem nunca recobrar a consciência.
O que mais chama atenção nessa história é o fato de que, mesmo após tantos anos, Clarinha nunca foi identificada. Sem documentos e com as digitais não compatíveis com nenhum registro público de identificação, a mulher permaneceu um mistério para todos os profissionais de saúde que a acompanharam ao longo do tempo.
A falta de informações sobre a história e a identidade de Clarinha torna esse caso ainda mais triste e complexo. Como uma pessoa pode passar mais de duas décadas internada, sem que ninguém saiba ao certo quem ela é? Essas são perguntas que ainda ecoam entre os moradores de Vitória e que colocam em evidência a importância da identificação e do acompanhamento de pacientes em situações semelhantes.
Por mais que Clarinha já tenha partido, é fundamental que casos como o dela sirvam de alerta para que medidas sejam tomadas a fim de evitar que situações semelhantes se repitam no futuro. A identificação e o cuidado com cada paciente devem ser prioridades em qualquer estabelecimento de saúde.