Camila Barroso da Silva foi detida na noite de quarta-feira (28) pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros. As investigações sobre o caso seguem em andamento, com outra pessoa também sendo procurada pela polícia como suspeita de participação no assassinato. Segundo o delegado Ricardo Cunha, a jovem foi morta de forma bárbara e cruel, com sinais de espancamento e tortura.
De acordo com as investigações, Geovana havia sido contratada para trabalhar como babá em uma residência no bairro Petrópolis, zona sul de Manaus. No entanto, ao chegar no local, foi forçada a realizar programas sexuais, sendo impedida de sair e de se relacionar com outras pessoas. A polícia descobriu que a casa funcionava como um local de prostituição.
Durante seu depoimento, a mulher presa negou qualquer envolvimento no assassinato, culpando um ex-namorado da vítima. Entretanto, mensagens encontradas pelo ex-companheiro de Geovana indicam que ela estava sendo mantida em cárcere privado e impedida de se relacionar com outras pessoas. A delegada Marília Campello informou que a suspeita estava com passagem marcada para a Europa, onde sua família reside.
A polícia investiga a possibilidade de a vítima ter sido utilizada como “mula” para transportar drogas para fora do país, já que ela havia tirado passaporte recentemente. A delegada ressaltou a gravidade do caso, enfatizando que a jovem foi torturada e espancada. A suspeita continua detida, mesmo negando as acusações, devido aos indícios suficientes que a ligam ao crime.