A advogada de defesa de Erika, Ana Carla Corrêa, manifestou confiança na inocência de sua cliente e alegou que Paulo Braga ainda estava vivo ao chegar no banco. Entretanto, o depoimento do médico do Samu responsável pelo atendimento contradiz essa versão, indicando que o idoso já apresentava marcas características de quem havia morrido cerca de duas horas antes.
O laudo do IML também não esclarece se a morte de Paulo ocorreu quando ele estava deitado, como havia sido informado por peritos anteriormente. A polícia segue investigando a circunstância da morte e os detalhes sobre o empréstimo solicitado pelo idoso.
Erika Nunes alegou à polícia que Paulo desejava o dinheiro para comprar uma televisão e reformar sua residência em Bangu, onde ambos eram vizinhos. Segundo seu depoimento, o idoso havia sido internado em uma UPA de Bangu uma semana antes de seu falecimento, sendo liberado um dia antes de ser levado ao banco. A Fundação Saúde, responsável pela gestão da unidade de saúde, confirmou esse relato em nota oficial.
Diante de tantas reviravoltas e contradições nesse caso, as autoridades continuam investigando para elucidar os fatos e determinar a responsabilidade de cada envolvido. A triste e bizarra história de Paulo Roberto Braga certamente deixará muitas perguntas sem respostas por um bom tempo.