Além disso, Bruna relatou que o gerente do estabelecimento teria oferecido a ela uma vaga na lanchonete, após tê-la visto conversando em inglês com um estrangeiro. A jovem recusou a oferta na época, mas afirmou que, hoje, aceitaria a proposta.
Sobre a convivência com os funcionários do restaurante, Bruna negou que as mulheres tenham enfrentado qualquer tipo de discriminação. Segundo ela, os colaboradores do local se solidarizaram com a situação das duas e as autorizaram a permanecer na lanchonete enquanto consumissem algo.
Por outro lado, a Secretaria de Assistência Social da Prefeitura do Rio informou que esteve no McDonald’s nos dias 10 e 16 de março, mas as mulheres não demonstraram interesse em receber ajuda ou se sentirem em situação de vulnerabilidade. Apesar disso, a Secretaria ofereceu vagas em abrigos e outros serviços disponíveis, que foram prontamente recusados.
A rotina das duas envolvia guardar mesas e cochilar, já que o estabelecimento fechava por volta das cinco horas da manhã e elas só poderiam retornar às 10h, quando a equipe terminava a limpeza. O caso das mulheres morando no McDonald’s do Leblon há semanas chamou atenção da imprensa e gerou repercussão nas redes sociais.