O caso chocante ganhou força quando Julia ressaltou que tanto ela quanto Madeleine possuíam características físicas semelhantes, como cabelos loiros, olhos azuis e uma anomalia ocular rara chamada coloboma na íris. Essas semelhanças foram o ponto de partida para Julia entrar em contato com a polícia da Polônia e do Reino Unido, porém, segundo ela, seus apelos não foram levados a sério.
A mulher decidir criar um perfil nas redes sociais para compartilhar sua história e buscar apoio e atenção das pessoas. Suas publicações viralizaram e chamaram a atenção da imprensa e do público em geral. No entanto, a reviravolta veio quando, por vontade própria, Julia decidiu fazer um teste de DNA, contra a vontade de sua família e da família McCann. Os resultados revelaram que ela tinha ascendência lituana e romena, o que descartava a possibilidade de ser Madeleine.
Apesar do desfecho do teste de DNA, a história de Julia levanta questões sobre como as autoridades lidam com casos de desaparecimento e a importância de dar voz e ouvir as histórias das vítimas em potencial. A repercussão do caso também chama a atenção para a importância das redes sociais como um meio de dar visibilidade a casos como esse e como podem ser úteis na busca por informações relevantes.
Julia, no entanto, não se arrepende de ter levantado a questão e chama a atenção para a importância de se dar a devida atenção e investigação a casos de pessoas desaparecidas, mesmo que as evidências iniciais possam parecer improváveis. Sua história serve como um alerta para a necessidade de se levar a sério as preocupações e relatos de pessoas que buscam justiça e respostas.