Segundo o movimento, a solidariedade a Anielle é essencial neste momento difícil e perturbador. A nota ressalta que o espaço político no Brasil nunca foi pensado para ser ocupado por mulheres e pessoas LGBTQIAPN+, o que reflete em práticas de violência e barreiras aos direitos políticos das mulheres negras.
A ministra Anielle Franco teria sido uma das vítimas de assédio sexual por parte de Silvio Almeida, conforme revelado pelo portal Metrópoles e confirmado pela imprensa. Os relatos incluem toques inapropriados, beijos desrespeitosos e expressões de teor sexual.
Além disso, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania tem enfrentado denúncias de assédio moral e pedidos de demissão desde o início da gestão, com dez procedimentos abertos para apurar os casos.
A nota do Movimento Mulheres Negras Decidem destaca a importância da presença e do trabalho de Anielle Franco como segunda mulher a ocupar a maior posição ministerial no Ministério da Igualdade Racial. O apoio a ela é fundamental para garantir que mulheres negras ocupem espaços de poder com segurança e contribuam para o avanço social do país.
A entidade reitera sua solidariedade à ministra, enfatizando que o trabalho realizado por ela não deve ser prejudicado por episódios lamentáveis como este de assédio. O movimento ressalta a importância de seguir lutando para que mulheres negras ocupem espaços necessários para o avanço democrático do país.
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