Após a conclusão do inquérito pela Polícia Civil na semana anterior, Fernando foi indiciado e teve sua prisão preventiva solicitada. As autoridades argumentam que a manutenção da ordem pública justifica a detenção do acusado, já que os crimes são considerados graves e há provas contundentes dos delitos, bem como indícios suficientes de autoria.
O caso foi conduzido pela promotora Monique Ratton, que decidiu pela denúncia contra o empresário. A decisão agora segue para o Tribunal de Justiça de São Paulo, que irá deliberar sobre a prisão preventiva de Fernando. A promotora argumentou a favor da prisão para evitar possíveis influências do denunciado sobre testemunhas, uma vez que ele teria ingerido álcool antes de conduzir o veículo.
Após o acidente, Fernando afirmou às autoridades presentes no local que não se lembrava do ocorrido. Imagens das câmeras corporais dos agentes revelaram que o jovem estava acompanhado de sua mãe, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, que tentou retirá-lo do local, mas foi impedida por uma policial militar.
As investigações ainda apontam que a mãe de Fernando tentou atrapalhar as apurações, enquanto testemunhas, como a namorada do empresário e amigos presentes no veículo no momento do acidente, forneceram relatos contraditórios sobre o consumo de bebida alcoólica por parte do grupo. O inquérito descobriu que o grupo esteve em diferentes locais antes do acidente, onde consumiram diversas bebidas alcoólicas e alimentos.
Diante desses fatos, o Ministério Público segue com as denúncias contra Fernando Sastre de Andrade Filho, aguardando a decisão da Justiça para dar prosseguimento ao caso e buscar a responsabilização do acusado pelos crimes cometidos.
