Para muitos, Alberto da Costa e Silva foi considerado não apenas o maior, mas também o mais importante africanólogo brasileiro. Sua contribuição para o estudo da África, que sempre teve grande relevância histórica e política para o Brasil, foi enaltecida e reconhecida em seus livros e pesquisas. O reconhecimento por seu trabalho veio com o Prêmio Camões, o maior prêmio da língua portuguesa, que destacou sua especificação da importância da África para o desenvolvimento do Brasil.
Além de sua atuação como africanista, Alberto também foi lembrado como um grande poeta, intelectual e diplomata. Sua presença na Academia Brasileira de Letras era considerada fundamental, como afirmaram seus colegas. Seu papel como presidente da ABL foi destacado por Arnaldo Niskier como histórico, e sua ausência será sentida.
Dentro e fora da ABL, Alberto era reconhecido como uma bússola e uma figura de grande importância. Para Ana Maria Machado, o convívio com ele foi um privilégio, e sua morte representa uma tristeza imensa. Seus amigos e colegas destacaram sua vasta cultura, seu humor e sua contribuição para a literatura, história e cultura brasileira.
Além disso, o Ministério das Relações Exteriores emitiu uma nota pesarosa lamentando a morte do embaixador Alberto Costa e Silva, destacando sua extensa contribuição diplomática e sua atuação relevante nas relações do Brasil com a África. A nota também expressou condolências à família e aos amigos do diplomata.
Com a morte de Alberto da Costa e Silva, o Brasil perde um de seus maiores especialistas em África, um intelectual de grande importância e um representante de destaque da diplomacia brasileira. Sua ausência será sentida por muito tempo, deixando um legado que será lembrado e valorizado por todos que tiveram a oportunidade de conhecer e conviver com ele.