A clínica em questão foi imediatamente fechada e autuada pela Vigilância Sanitária, após a Secretaria Municipal de Saúde declarar que o estabelecimento realizava procedimentos em desacordo com a legislação vigente. De acordo com o órgão, a clínica possuía licença apenas para realizar atividades relacionadas à estética e outros serviços de cuidados com a beleza.
O UOL procurou a defesa de Natalia de Freitas, a profissional responsável pelo procedimento estético que resultou na morte de Henrique. Até o momento, não houve manifestação por parte da defesa, mas o espaço permanece aberto para possíveis atualizações sobre o caso.
Segundo relatos, Henrique começou a passar mal logo após Natalia finalizar a aplicação do peeling de fenol. Um vídeo revelou momentos de desespero, em que o namorado da vítima, Marcelo Camargo, pede ajuda à profissional. No entanto, Natalia teria minimizado a situação, alegando que o jovem havia apenas desmaiado.
O laudo da perícia apontou que a inalação do produto químico resultou em alterações nos órgãos do sistema respiratório de Henrique, levando-o a sofrer uma parada cardiorrespiratória. No entanto, exames de sangue realizados não identificaram a presença de álcool, drogas, medicamentos ou outras substâncias no corpo da vítima, o que levanta questionamentos sobre as circunstâncias que culminaram na morte do jovem.
Diante desse cenário, a sociedade clama por respostas e por medidas que garantam a segurança dos pacientes em procedimentos estéticos em clínicas por todo o país. A morte de Henrique Silva Chagas alerta para a importância da fiscalização e do cumprimento das normas de segurança nesse setor, visando evitar tragédias como essa no futuro.