Quinho era muito mais do que um talentoso intérprete. Ele foi a voz que embalou as conquistas e desfiles do Salgueiro, tendo uma conexão íntima com a alma da escola de samba. Sua importância era evidente, não apenas pela sua voz, mas pelo seu comprometimento com a agremiação.
No último ano, Quinho precisou se afastar do Carnaval para tratar de um tumor, mas sua marca continuou presente na história do Salgueiro. Ele fez parte da escola de samba desde os anos 90 e foi responsável por levar o Salgueiro ao seu 9º título em 2009, com o enredo “Tambor”, que retratou a história do instrumento na Marquês de Sapucaí.
A perda de Quinho é sentida não apenas como a partida de um grande artista, mas também como a despedida de um membro querido da família salgueirense. Sua ausência deixará um vazio indescritível no coração da escola de samba, que agora chora a perda de alguém que personificou o espírito e a essência do Salgueiro.
Ainda não há informações sobre o velório de Quinho, mas é certo que seu legado e sua voz ficarão eternamente marcados na história do Carnaval carioca. Sua contribuição e importância para o Salgueiro e para o mundo do samba serão lembradas e celebradas por muitos anos, mantendo viva a memória e a influência desse grande intérprete.
