Morre Martín Almada, defensor dos direitos humanos no Paraguai e descobridor dos “Arquivos do Terror” da ditadura de Stroessner.

O jornalista Martín Almada, conhecido por sua incansável luta em defesa dos direitos humanos no Paraguai, faleceu neste sábado aos 87 anos em Assunção, conforme anunciado por seus familiares. Almada ficou célebre por sua contribuição no desvendamento dos “Arquivos do Terror”, que revelaram os abusos e crimes cometidos durante a ditadura de Alfredo Stroessner, que perdurou de 1954 a 1989.

Advogado e pedagogo de formação, Almada recebeu o Prêmio Nobel Alternativo em 2002, uma premiação que reconhece indivíduos que se destacam em sua luta por justiça social e ambiental. No dia 22 de dezembro de 1992, o ativista invadiu pessoalmente uma instância policial, acompanhado por parlamentares e promotores, com o objetivo de apreender os documentos que comprovavam as violações de direitos humanos ocorridas durante a ditadura.

Seu legado permanecerá vivo como um exemplo de coragem e determinação na defesa dos direitos fundamentais de todos os cidadãos. Almada dedicou sua vida a denunciar as injustiças e a lutar por um mundo mais justo e igualitário. Sua morte representa uma perda irreparável para a comunidade dos direitos humanos no Paraguai e no mundo.

A contribuição de Martín Almada para a história e para a justiça não será esquecida. Sua coragem e compromisso com a verdade inspiraram gerações e continuarão a ser lembrados como um exemplo de resiliência e dedicação na busca por um mundo melhor. Que seu legado perdure e que sua memória seja honrada por todos aqueles que valorizam a defesa dos direitos humanos.

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