Moradores de Copacabana relataram uma série de incidentes envolvendo tiros de airsoft nos últimos dias. O caso vem despertando a atenção das autoridades locais e da polícia, que já iniciaram as investigações para apurar a origem e a autoria dos disparos.
De acordo com relatos, os tiros foram dados em direção a edifícios e até mesmo diretamente contra moradores. Um homem que preferiu não ser identificado relatou à Super Rádio Tupi que foi alvejado enquanto estava na portaria de seu prédio, localizado na Rua Aires de Saldanha.
“Fui atingido nas costas, nas pernas, na testa, enquanto estava conversando com o porteiro e com as pessoas que passavam na rua comentando sobre isso”, disse o morador. O uso indevido dessas armas em áreas urbanas é proibido e pode configurar um crime, conforme estabelecido pelo Estatuto do Desarmamento.
As balas utilizadas no airsoft são esferas de plástico não letais, mas que podem causar ferimentos em contato com a pele. A prática desse tipo de atividade deve ser realizada em locais próprios, como campos e arenas especializadas, de forma controlada e seguindo rígidas normas de segurança.
Diante dos incidentes recentes, a Polícia Civil está colhendo informações e depoimentos para identificar os responsáveis pelos disparos e tomar as medidas cabíveis. A comunidade local tem se manifestado preocupada com a violência e a insegurança causadas por esses episódios, exigindo uma resposta rápida e eficaz das autoridades.
O uso inadequado de armas de airsoft em áreas residenciais representa um risco à segurança pública e à integridade física das pessoas. Portanto, é fundamental que as investigações avancem de forma ágil e que os responsáveis sejam identificados e punidos de acordo com a lei.
Diante da gravidade do problema, as autoridades de segurança e órgãos competentes estão mobilizados para coibir essas práticas ilegais e garantir a tranquilidade e a proteção dos moradores de Copacabana. A população espera que a situação seja rapidamente solucionada e que medidas preventivas sejam adotadas para evitar que casos semelhantes ocorram no futuro.