O diretor da missão, Timothy Crain, confirmou a chegada bem-sucedida do Odysseus, mesmo após um momento de comunicação perdida com os controladores. O administrador da Nasa, Bill Nelson, declarou com entusiasmo que os Estados Unidos voltaram à Lua após mais de meio século, marcando um novo marco na exploração espacial.
Apesar de alguns contratempos durante o processo de pouso, como a falha na ferramenta de orientação da Intuitive Machines, a missão foi um sucesso. A Nasa investiu 118 milhões de dólares para transportar instrumentos científicos e tecnológicos contidos em seis cargas úteis dentro do módulo da série Nova-C da empresa.
O Odysseus, com 4,3 metros de altura e 675 quilos, decolou impulsionado por um foguete Falcon 9 da Space X e fez uma jornada de quase sete dias até a Lua. A espaçonave permanecerá na região de Malapert A por aproximadamente sete dias, realizando experimentos e coletando dados.
Essa missão faz parte da iniciativa Commercial Lunar Payload Services (CLPS) da Nasa, visando preparar o terreno para futuras viagens tripuladas à Lua. O programa Artemis, da agência espacial dos EUA, planeja retornar astronautas ao satélite natural e a missão do Odysseus representa um passo importante nesse processo.
Com o sucesso do Odysseus, há expectativas de novas descobertas e avanços na exploração lunar, abrindo caminho para uma presença humana sustentável no satélite natural. A Nasa já tem planos para enviar missões tripuladas à Lua, incluindo a região onde o módulo Odysseus pousou, em busca de evidências de água congelada e outros recursos essenciais. A era da exploração lunar está apenas começando, e os Estados Unidos estão na vanguarda desse emocionante capítulo da exploração espacial.