Essa mudança na estratégia de campanha de Modi foi interpretada por analistas como uma tentativa de estimular a base de seu partido, o Bharatiya Janata Party (PBJ). Após um comparecimento mais baixo do que o esperado na primeira fase de votação, surgiram dúvidas sobre a capacidade do grupo e de seus aliados de alcançarem a vitória esmagadora almejada pelo partido.
Em declarações à imprensa, Modi afirmou que acredita que os eleitores indianos irão votar nele, mostrando confiança em sua candidatura. Ele também enfatizou que não irá utilizar discursos que envolvam questões religiosas, como a relação entre hindus e muçulmanos, para ganhar votos. Modi destacou que seu compromisso é com a vida pública e que manterá essa postura durante a campanha eleitoral.
Críticos de Modi frequentemente o acusam de adotar uma postura hostil em relação à minoria muçulmana do país para agradar seus eleitores extremistas. No entanto, o político e seu partido negam veementemente essas acusações. Vale ressaltar que a Índia possui uma grande população muçulmana, representando cerca de 200 milhões de habitantes, o que torna a questão religiosa um tema sensível na política do país.
Diante desse cenário político tenso e polarizado, as eleições gerais na Índia estão sendo acompanhadas de perto pela população e pelos observadores internacionais, que aguardam para ver o desfecho desse processo democrático fundamental para a maior democracia do mundo.