Modi muda estratégia de campanha acusando principal oposição de ser pró-muçulmana para estimular sua base eleitoral.

O atual primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, que está concorrendo à reeleição nas eleições gerais do país, adotou uma estratégia de mudança durante a campanha eleitoral. Inicialmente, Modi destacou seu histórico econômico, governança eficiente e popularidade entre os eleitores. No entanto, após a primeira fase de votação, ele mudou de direção e passou a acusar o principal partido de oposição, o Partido do Congresso, de ser pró-muçulmano.

Essa mudança na estratégia de campanha de Modi foi interpretada por analistas como uma tentativa de estimular a base de seu partido, o Bharatiya Janata Party (PBJ). Após um comparecimento mais baixo do que o esperado na primeira fase de votação, surgiram dúvidas sobre a capacidade do grupo e de seus aliados de alcançarem a vitória esmagadora almejada pelo partido.

Em declarações à imprensa, Modi afirmou que acredita que os eleitores indianos irão votar nele, mostrando confiança em sua candidatura. Ele também enfatizou que não irá utilizar discursos que envolvam questões religiosas, como a relação entre hindus e muçulmanos, para ganhar votos. Modi destacou que seu compromisso é com a vida pública e que manterá essa postura durante a campanha eleitoral.

Críticos de Modi frequentemente o acusam de adotar uma postura hostil em relação à minoria muçulmana do país para agradar seus eleitores extremistas. No entanto, o político e seu partido negam veementemente essas acusações. Vale ressaltar que a Índia possui uma grande população muçulmana, representando cerca de 200 milhões de habitantes, o que torna a questão religiosa um tema sensível na política do país.

Diante desse cenário político tenso e polarizado, as eleições gerais na Índia estão sendo acompanhadas de perto pela população e pelos observadores internacionais, que aguardam para ver o desfecho desse processo democrático fundamental para a maior democracia do mundo.

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