Em uma entrevista à imprensa, a nova Miss Egito afirmou estar muito orgulhosa por representar uma minoria e pretende causar um impacto significativo no cenário global do Miss Universo. Com uma história de superação, Logina convive com o vitiligo desde a infância e levou 15 anos para conquistar o amor próprio, após enfrentar situações de bullying.
Além de ser a primeira mulher com vitiligo a participar do concurso, Logina também representa a diversidade de outras formas. Ela é mãe solo de uma menina de 10 anos e iniciou sua carreira no mundo da moda como maquiadora, conquistando destaque nas redes sociais e em capas de revistas do setor. Atualmente, ela acumula 1,8 milhão de seguidores em seu perfil no Instagram.
A edição do Miss Universo deste ano também contará com outras participantes que quebram padrões antigos. A modelo surda Mia Le Roux, a modelo sênior sul-coreana Choi Soon-hwa e as brasileiras Luana Cavalcante e Glelany Cavalcante são algumas das representantes da diversidade que estarão na disputa. Essa mudança no cenário do concurso se deve, em parte, à compra do evento por parte da empresária tailandesa Anne Jakrajutatip, que é uma mulher transgênero.
Com tantas estreias e representatividade, a 73ª edição do Miss Universo promete ser uma das mais diversificadas e impactantes da história do concurso. Logina Salah se prepara para defender o Egito no evento, que acontecerá na Cidade do México e deve contar com cerca de 130 candidatas. Será uma oportunidade única de mostrar ao mundo a verdadeira beleza e diversidade das mulheres ao redor do globo.