Ministros do STF e governo Lula não chegam a acordo sobre pagamento de emendas ao Orçamento após três horas de reunião

Após uma reunião de três horas no gabinete da presidência do STF (Supremo Tribunal Federal), ministros da Corte, parlamentares e representantes do governo Lula ainda não chegaram a um acordo em relação ao pagamento de emendas ao Orçamento. A discussão se arrastou até o ponto em que o presidente da Segunda Turma do Supremo, ministro Edson Fachin, precisou cancelar a sessão do colegiado que estava prevista para acontecer no mesmo dia.

Diante da incapacidade de se chegar a um consenso, a sessão da turma foi transferida para o dia 3 de setembro. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, convidou os onze ministros do tribunal, os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, além do procurador-geral da República, Paulo Gonet, para uma reunião à mesa de almoço. Também estavam presentes os ministros Rui Costa, da Casa Civil, e Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União.

Durante a reunião, diversas propostas foram discutidas, mas os desacordos ainda persistem. Há uma pressão crescente dos parlamentares para que as emendas ao Orçamento sejam liberadas, enquanto o governo e alguns ministros do STF demonstram resistência a essa medida. A situação política delicada tem causado tensão entre os poderes e a falta de consenso pode resultar em impasses futuros.

A expectativa é que novas reuniões e negociações ocorram nos próximos dias, na busca por uma solução que satisfaça todas as partes envolvidas. O país aguarda ansiosamente por um desfecho dessa questão que tem impacto direto na governabilidade e nas relações entre os poderes.

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