O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, que preside o G7 este ano, abriu a reunião pedindo aos colegas um minuto de silêncio em homenagem a Navalny, em um comunicado emitido pelo Ministério das Relações Exteriores italiano.
A comunidade internacional tem expressado preocupação com o ocorrido, instando a Rússia a prestar contas e a realizar uma investigação transparente sobre a morte de Navalny. O Reino Unido, por exemplo, manifestou-se exortando a Rússia a esclarecer as circunstâncias da morte e a respeitar os direitos humanos.
Os Estados Unidos também se pronunciaram, condenando veementemente a morte de Navalny e pedindo uma investigação completa sobre o caso. O secretário de Estado Antony Blinken afirmou que os responsáveis pela morte do opositor russo devem ser responsabilizados.
Além disso, a União Europeia está considerando tomar medidas adicionais contra o governo russo, como sanções e restrições, caso a Rússia não coopere na investigação do caso Navalny.
A morte de Alexei Navalny, um dos principais críticos do presidente Vladimir Putin, coloca ainda mais pressão nas relações entre a Rússia e o Ocidente, em um momento em que as tensões já estavam elevadas devido a questões como a anexação da Crimeia e a interferência russa em outras nações.
Enquanto isso, as autoridades russas seguem alegando que a morte de Navalny foi causada por um infarto, mas opositores e críticos do governo contestam essa versão e exigem uma investigação independente e imparcial sobre o caso.
Dessa forma, a morte de Alexei Navalny continua a gerar indignação e pedidos de esclarecimentos por parte da comunidade internacional, que aguarda atentamente o desenrolar dos acontecimentos e as respostas por parte da Rússia.
