Ministros de partidos aliados viram alvos de cobrança de parlamentares petistas após derrotas do governo Lula no Congresso

Na última quarta-feira, parlamentares petistas iniciaram uma série de cobranças direcionadas aos ministros de partidos aliados do governo, como União Brasil, PP, PSD e Republicanos. Isso ocorreu após diversas derrotas sofridas pelo presidente Lula em votações de vetos no Congresso Nacional, conforme noticiado recentemente.

Os deputados argumentam que o presidente deve pressionar os ministros para obter apoio no Legislativo, uma vez que o governo federal estaria cumprindo sua parte do acordo com cargos e orçamento, porém não estaria recebendo a devida reciprocidade das legendas aliadas.

Embora a derrubada do veto de Lula ao dispositivo que acabava com as saídas temporárias de presos para visitas familiares já fosse esperada, a votação expressiva em outras derrotas, como na questão da lei do Estado Democrático de Direito, surpreendeu os integrantes da base aliada. Foi observado que 317 votos foram a favor da manutenção do veto de Jair Bolsonaro ao trecho que tipificava o crime de comunicação enganosa em massa, evidenciando a expressividade da derrota.

Os partidos alvo de críticas por parte dos petistas, como MDB, que possui três ministérios, registraram votos divergentes em relação aos vetos, o que gerou maior destaque para a situação de fragilidade do governo nesse contexto. Além disso, o senador Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso, também foi alvo de críticas, com deputados sugerindo sua saída do cargo devido aos erros na contagem de votos no Congresso.

Diante desse cenário, a relação entre o governo e seus partidos aliados tem se mostrado instável e conflituosa, com as cobranças dos petistas refletindo a insatisfação e a preocupação com a manutenção do apoio político necessário para a governabilidade. As incertezas políticas e as pressões crescentes evidenciam um momento crítico para o governo Lula e seus aliados no Legislativo.

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