Durante o encontro, Padilha destacou a importância do equilíbrio econômico para a recuperação das contas públicas e para o crescimento do país. Ele ressaltou a necessidade de consolidar os esforços para manter a saúde econômica, especialmente em um momento em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, busca aprovar medidas para zerar o déficit fiscal.
O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado Eli Borges, destacou que a bancada não abrirá mão de suas pautas, como a defesa da vida, o combate ao aborto e à descriminalização de drogas. Borges enfatizou a preocupação dos evangélicos com questões morais e éticas, ressaltando que não estão dispostos a ceder nesses pontos.
A reunião também contou com a presença do presidente da Câmara, Arthur Lira, e de líderes partidários, que se comprometeram a votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia a imunidade tributária das igrejas. O relator da matéria, deputado Dr. Fernando Máximo, e o autor do texto, deputado Marcelo Crivella, negociaram ajustes no texto para atender às demandas da equipe econômica.
Segundo Máximo, as mudanças feitas na PEC visam garantir a segurança fiscal e impedir abusos na utilização dos benefícios fiscais. O relator destacou que o impacto da proposta nas contas públicas será zerado com a aprovação da reforma tributária, que prevê a extinção do IPI e a criação de um imposto seletivo que não afetará as igrejas.
No Senado, o tema também está em discussão, com apoio do presidente Rodrigo Pacheco. Após o encontro com os ministros Haddad e Padilha, houve um acordo para avançar com a proposta no Congresso. A expectativa é que a PEC seja votada na semana que vem e possa contar com o apoio necessário para sua aprovação.