Repórter São Paulo – SP – Brasil

Ministro Moraes afasta cinco parentes nomeados pelo governo do MA, citando nepotismo como prática “imoral” e em desrespeito à Súmula 13 do STF.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou uma decisão que impactou o governo do Maranhão. Ele determinou a demissão de cinco parentes do governador Carlos Brandão, do PSB, que foram nomeados para cargos públicos durante o seu mandato. Moraes considerou que essas nomeações configuram nepotismo, uma prática que ele classificou como “imoral”.

Entre os parentes afastados estão o sobrinho, concunhado e o marido de uma sobrinha do governador. A ação do ministro vai ao encontro da Súmula 13 do Supremo, que proíbe a nomeação de parentes de autoridades ou servidores públicos para cargos de chefia, direção ou assessoramento. Nessa súmula, são considerados parentes o cônjuge, companheiro, parentes em linha reta ou colateral e parentes por afinidade, até o terceiro grau.

A atitude de Alexandre de Moraes levanta discussões importantes sobre a prática do nepotismo no serviço público e as consequências éticas e legais desse tipo de ação. Além disso, essa decisão pode influenciar outros casos semelhantes em todo o país, uma vez que reforça a proibição do favorecimento de familiares em cargos de destaque na administração pública.

É fundamental que as nomeações para cargos públicos sejam feitas com base no mérito e na competência dos indivíduos, evitando qualquer tipo de favorecimento injusto ou privilegiado. A atuação do Judiciário, nesse sentido, é extremamente importante para garantir a transparência, a ética e a legalidade nas instâncias de poder, como é o caso do Supremo Tribunal Federal.

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