A declaração do ministro veio após a fuga de dois detentos da penitenciária de Mossoró (RN), que acabaram sendo recapturados. Em relação a esse episódio, Lewandowski afirmou que a situação que levou à fuga já foi corrigida, com reforço nas celas e medidas de segurança, e destacou que quatro pessoas foram afastadas de seus cargos e foram abertos dez processos administrativos disciplinares.
Além disso, durante a audiência, o ministro abordou a questão das armas, mencionando a possibilidade de rediscutir pontos do decreto de armas em vigor. Um dos temas mencionados foi a volta da pistola de calibre 9 mm para uso permitido, que havia sido restringida no governo Lula. Lewandowski enfatizou a importância de considerar a imediatidade e a proporcionalidade na legítima defesa dos cidadãos.
Outro assunto abordado foi o veto do presidente Lula ao projeto que encerrava as saídas temporárias de presos para visitar suas famílias em datas comemorativas. O ministro defendeu o veto por considerar a família um valor precioso e um princípio fundamental da Constituição Federal.
Lewandowski ressaltou também a importância da colaboração entre o Ministério da Justiça, estados e municípios na segurança pública. A presença do ministro na Comissão de Segurança Pública foi elogiada pelos deputados, que criticaram seu antecessor, Flávio Dino, por faltar em sessões da Câmara, alegando questões de segurança.