Pinho afirmou que Almeida ficou extremamente irritado com as queixas sobre seu comportamento em reuniões com a pasta comandada por Anielle Franco. Em maio, Anielle teria relatado a outros ministros que Almeida a assediou sexualmente durante uma reunião, passando a mão em sua perna por baixo da mesa.
Além disso, outro episódio de intimididação foi relatado por Pinho, que afirmou que Almeida o chamou para o gabinete, o chamou de incompetente e uma vergonha, além de ter batido na mesa e se aproximado de forma agressiva, dando a entender que poderia agredi-lo.
No meio do ano passado, Almeida teria solicitado que Pinho gravasse secretamente reuniões do Conselho Nacional dos Direitos Humanos, na tentativa de obter informações sobre críticas ao seu ministério. Pinho se recusou e respondeu que não gravaria ninguém, recebendo como resposta de Almeida a ameaça de exoneração.
Diante das denúncias e do comportamento ameaçador de Almeida, Pinho decidiu dar uma entrevista após receber uma ameaça anônima. O ex-ministro afirmou que recebeu uma ligação no mesmo dia em que a denúncia original veio a público, o que o motivou a expor os acontecimentos.
Estas polêmicas envolvendo Almeida trazem à tona questões sérias sobre conduta e ética no ambiente político, ressaltando a importância de denunciar e investigar casos de assédio e intimidação. A sociedade espera por transparência e justiça em situações como essa, para que todos se sintam seguros e respeitados em seus ambientes de trabalho.