De acordo com Moraes, a Polícia Federal enviou um ofício ao STF informando que identificou atividades do perfil @pablomarcal, associado a Pablo Marçal, na plataforma X/Twitter. O ministro ressaltou que as informações fornecidas pela Polícia Federal demonstram o intenso uso da plataforma pelo usuário em questão.
A polícia também destacou que o selo de verificação azul na plataforma X requer informações como nome de exibição, foto de perfil e confirmação de número de celular.
A polêmica teve início na noite de sexta-feira (4), quando Marçal compartilhou um laudo falso em uma rede social, tentando associar o candidato Guilherme Boulos, do PSOL, ao uso de drogas. No entanto, investigações posteriores revelaram que o prontuário apresentado por Marçal era falsificado.
A atitude de Marçal foi duramente criticada, inclusive por adversários políticos de Boulos, que repudiaram a tentativa de difamação. Por sua vez, o influenciador alegou que apenas recebeu o laudo e o publicou em sua rede social.
Como consequência das suas ações, o Tribunal Regional Eleitoral determinou a suspensão do perfil de Marçal no Instagram. A postura adotada pelo influenciador gerou repercussão negativa e levantou questões éticas no ambiente político.