A decisão veio após a PF enviar um relatório com a investigação preliminar realizada na última quinta-feira (12), onde uma testemunha afirmou ter sido vítima de importunação sexual por Silvio Almeida, que nega as acusações. O professor universitário foi exonerado do cargo no dia 6 de setembro após a ONG Me Too Brasil divulgar denúncias de assédio sexual contra ele. A saída de Almeida do cargo foi anunciada após uma reunião no Palácio do Planalto, em Brasília, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Com a saída de Almeida, a deputada estadual Macaé Evaristo foi nomeada como a nova titular da pasta. Em nota, Silvio Almeida afirmou repudiar veementemente as acusações, destacando a importância de apurações cuidadosas dos fatos.
Almeida ressaltou a tristeza em enfrentar tais acusações e afirmou que encaminhará ofícios solicitando investigações rigorosas sobre o caso. Ele também destacou a tentativa de certos setores de afetar sua imagem como homem negro em posição de destaque no Poder Público.
O ex-ministro enfatizou a luta pela verdadeira emancipação da mulher e afirmou que continuará a lutar por esse ideal. Ele reiterou a disposição de enfrentar as distorções da realidade e defendeu a veracidade de sua posição frente às acusações. A história de Almeida, segundo ele, não será apagada ou diminuída diante dos desafios enfrentados.