De acordo com o despacho emitido por Moraes, ele solicitou que a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, seja informada sobre a sua decisão e também sobre o relatório enviado pela Polícia Federal ao ministro no mesmo dia. No documento, a PF apontou uma “intensa atividade” no perfil de Marçal nos últimos dias, a partir de quarta-feira, 2 de outubro. A Polícia Federal inclusive mencionou a postagem de um laudo com indícios de falsificação feito por Marçal para atacar o deputado federal Guilherme Boulos.
O ministro ressaltou que o uso frequente do perfil de Marçal nos últimos dias sugere um monitoramento de casos extremados, nos quais os usuários estão utilizando métodos indevidos para acessar e publicar na rede social ‘X’. Essa atitude, segundo Moraes, tem o intuito de disseminar desinformação em relação às eleições de 2024, com discursos de ódio e antagônicos à democracia, como afirmado pela Procuradoria-Geral da República.
Dessa forma, a intimação de Marçal para prestar depoimento sobre o uso da rede social ‘X’ se torna uma medida necessária para investigar e esclarecer as atividades suspeitas ocorridas no perfil do candidato à Prefeitura de São Paulo. O desenrolar desse caso certamente trará mais detalhes e informações sobre a conduta de Marçal em relação ao uso indevido da plataforma suspensa no país.