Em entrevista à CNN Brasil, o ministro destacou que a Comissão de Educação é diferente do perfil que Nikolas possui, sendo conhecido por sua postura favorável ao presidente Jair Bolsonaro e sua atuação nas redes sociais. Padilha afirmou que espera que o deputado consiga separar seu papel na comissão da sua imagem pública e se dedique ao trabalho em conjunto com os demais membros.
A escolha do PL por Nikolas Ferreira como presidente da Comissão de Educação foi apontada pelo ministro como uma estratégia do partido para mostrar a sua posição e seus representantes na Câmara dos Deputados. Como o PL é a legenda com mais parlamentares na Casa, possui o direito de indicar membros para comissões importantes. O PT, como segunda maior força política, também terá presidências em outras comissões relevantes, como a de Fiscalização e Controle e a da Saúde.
As declarações de Padilha refletem a expectativa do governo em relação ao papel do deputado Nikolas Ferreira na Comissão de Educação e como isso pode impactar no cenário político atual. A nomeação do presidente de comissões é um aspecto crucial na dinâmica legislativa e partidária, e as escolhas feitas pelas legendas são estrategicamente importantes.