As declarações de Silveira surgiram após uma decisão da Aneel que autorizou a venda da Amazonas Energia para o grupo J&F, pertencente à família Batista, mas reduziu em R$ 8 bilhões as flexibilizações solicitadas pelo grupo. A proposta inicial foi recusada pela Âmbar Energia.
O ministro questionou a falta de alternativas da Aneel em relação à passagem de controle da Amazonas Energia, levantando a questão do custo para o Brasil em caso de falha na transição. Silveira ressaltou a importância de uma decisão alinhada aos interesses do povo brasileiro e criticou a postura da agência em relação às políticas públicas.
Além disso, o ministro apontou para outros problemas enfrentados pela Aneel, como a falta de detalhamento de decretos, a nova composição da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e a necessidade de cumprir determinações do governo. Silveira destacou a importância da agência atuar de forma técnica e objetiva, sem politização.
Ao falar sobre a bandeira vermelha na conta de luz, Silveira reiterou suas críticas à Aneel, considerando que a agência politiza demais questões que deveriam ser tratadas de forma técnica. No dia anterior, a Aneel havia aprovado a aquisição da Amazonas Energia, seguindo a proposta de seus técnicos, o que gerou um impasse com a Âmbar Energia.
Diante desses eventos, o ministro permanece na expectativa de que a Aneel atue de forma mais transparente e responsável, em conformidade com os interesses da população brasileira e das políticas públicas.