O vídeo em questão está sob escrutínio por autoridades, que alegam que o conteúdo da reunião faz parte das investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. Em determinados momentos do encontro, o presidente Bolsonaro teria pedido aos seus ministros que atuassem para impedir a vitória de seu adversário, o presidente Lula.
Além de Comarci Nunes Filho, estavam presentes na reunião o embaixador Fernando Simas, que na época ocupava o cargo de secretário-geral do Itamaraty, e o embaixador André Chermont de Lima, chefe do cerimonial da presidência. Chanceler Carlos França também era esperado, mas estava participando de reuniões do G20.
Fernando Simas acabou sendo transferido para representar o Brasil em Haia, particularmente para participar de debates e processos no Tribunal Penal Internacional. Por sua vez, André Chermont de Lima hoje atua como cônsul-geral em Tóquio.
A notícia da suposta transferência de Comarci Nunes Filho gerou repercussão no cenário político e midiático brasileiro, especialmente diante do contexto de investigações em torno do vídeo da reunião de julho de 2022. O Ministro Pimenta reiterou que a transferência não se concretizou e que determinou a suspensão de quaisquer medidas nesse sentido.
A situação permanece em desenvolvimento, e as autoridades continuarão a investigar as circunstâncias que envolvem o referido vídeo e a reunião em questão. O desenrolar desse caso certamente terá impactos significativos na esfera política nacional e nas relações internacionais do Brasil.