A decisão de reforçar a presença da Força Nacional no Rio de Janeiro foi tomada após uma série de ataques ao transporte público da cidade na noite de segunda-feira (22). Pelo menos 35 ônibus e um trem foram incendiados como resposta à morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão, um dos chefes da maior milícia da cidade.
No post, Flávio Dino mencionou a presença do Secretário Executivo Ricardo Cappelli, do Secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, e do Comandante da Força Nacional, coronel Alencar, no Rio de Janeiro. Eles terão encontros com representantes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e equipes dos governos estadual e municipal.
Segundo o ministro, as operações federais no Rio de Janeiro estão sendo mantidas e ampliadas, com a realização de prisões, investigações, patrulhamento e apreensões. Além disso, afirmou que equipes federais serão reforçadas para apoiar o Estado e o Município.
A resposta em nível nacional ocorre após um apelo do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), por apoio federal e estadual à segurança do município. Paes publicou em uma rede social que a situação exige uma resposta firme das forças policiais.
Flávio Dino ressaltou a importância de ações convergentes entre os entes federativos e afirmou que essa foi a postura adotada em outros estados que enfrentaram crises de segurança no ano de 2023. Ele concluiu afirmando que novas decisões serão tomadas nos próximos dias, seguindo a orientação do presidente Lula.
Além dos ataques, vídeos que circulam nas redes sociais mostram uma queima de fogos promovida pela milícia Tauã, liderada por Tauã Oliveira Francisco, conhecido como Tubarão. Essa ação simboliza a celebração pela morte de Faustão, considerado um dos principais rivais da milícia do Tauã. A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro informou que Tubarão fazia parte da mesma milícia que Faustão, conhecida como Bonde do Zinho. Porém, em janeiro deste ano, o líder atual do grupo conquistou parte do território antes controlado pelo antigo grupo, em Nova Iguaçu.
