Essa declaração surge em meio a especulações sobre a possibilidade de o governo alterar a meta fiscal para 2025, que atualmente é de déficit primário zero. Haddad enfatizou que a compensação da desoneração, que será reoneração de forma escalonada, é fundamental para manter as metas fiscais em vigor.
O ministro também comentou sobre a transição de comando no Banco Central, destacando que esta está sendo “difícil”. Ele elogiou a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do BC, enfatizando a qualificação do indicado para o cargo. Além disso, Haddad evitou tecer comentários sobre a possibilidade de aumento da taxa de juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária do BC, demonstrando confiança na capacidade técnica dos membros da instituição.
Na visão de Haddad, o aumento do investimento pode contribuir para a redução da pressão inflacionária, apontando para a importância de reformas microeconômicas, como o marco de garantias de crédito aprovado no ano passado. Ele ressaltou que o crescimento do crédito no Brasil, impulsionado por essas reformas, pode garantir um ambiente de menor pressão inflacionária no futuro próximo.
Diante desse cenário, a postura de Haddad revela a preocupação do Ministério da Fazenda em manter a estabilidade fiscal e promover medidas que estimulem o crescimento econômico de forma sustentável. A relação entre a desoneração da folha salarial e as metas fiscais apresenta-se como um desafio a ser superado para garantir a saúde financeira do país.