Ministro da Fazenda Fernando Haddad é pressionado por parlamentares evangélicos para retomar tributo enquanto avalia posição da AGU.

Parlamentares evangélicos pressionam o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para retomar um tributo que beneficia igrejas e entidades religiosas. Segundo relatos, deputados evangélicos têm defendido a necessidade do governo de estabelecer um grupo de trabalho para discutir o assunto e avaliar a retomada do benefício.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem afirmado que ainda precisa ouvir a avaliação da AGU (Advocacia-Geral da União) antes de tomar qualquer decisão sobre o tributo. A pressão dos parlamentares tem sido intensa, com algumas personalidades influentes, como Marco Feliciano, chegando a insinuar que a reunião com o governo transformou alguns parlamentares da bancada evangélica em “porta-vozes do governo Lula”.

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Em declarações recentes, Marco Feliciano destacou a suposta perseguição aos evangélicos e fez referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusando-o de mentir em carta aberta enviada para os evangélicos durante a campanha eleitoral. “A perseguição a nós evangélicos já não é mais velada. Lula nos chama de mentirosos, Lula mentiu em carta aberta enviada para os evangélicos durante a campanha eleitoral”, afirmou o parlamentar.

A pressão dos parlamentares evangélicos sobre o governo tem sido motivo de debates intensos nos bastidores políticos. Enquanto alguns defendem a retomada do tributo, alegando a importância do benefício para as instituições religiosas, outros levantam questionamentos sobre a legalidade e a constitucionalidade da medida.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem sido cauteloso em suas declarações, demonstrando a intenção de seguir os trâmites legais e ouvir as avaliações técnicas antes de tomar qualquer decisão. A retomada do tributo continua sendo um assunto delicado e polêmico no cenário político brasileiro, com pontos de vista divergentes entre os parlamentares evangélicos e outros setores da sociedade. A decisão final do governo sobre o tema ainda é aguardada, enquanto as pressões e debates continuam nos corredores do Congresso Nacional.

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