Repórter São Paulo – SP – Brasil

Ministro da Defesa desafia partido e vota contra lei de recrutamento de judeus ultraortodoxos para as forças armadas em Israel.

Na última semana, uma votação parlamentar sobre a lei de recrutamento de judeus ultraortodoxos para as forças armadas revelou divisões dentro do governo israelense. O ministro da Defesa Yoav Gallant surpreendeu ao votar contra a lei, desafiando as ordens do seu partido e causando um racha na coalizão.

Os partidos religiosos da coalizão se mostraram veementemente contra o alistamento militar dos ultraortodoxos, o que gerou indignação em muitos israelenses. Essa polêmica se intensificou com o desenrolar dos conflitos na região.

O tenente-general Herzi Halevi, chefe das forças armadas, ressaltou no domingo a importância de recrutar mais soldados da comunidade ultraortodoxa, que está em constante crescimento. Essa necessidade se tornou ainda mais evidente diante do cenário de hostilidades que persiste na região há meses.

Apesar da pressão internacional por um cessar-fogo, um acordo para interromper os combates parece distante. Desde o ataque realizado pelo Hamas em outubro do ano passado, seguido por uma ofensiva israelense, o conflito vem causando um alto número de vítimas, tanto do lado israelense quanto palestino.

A campanha militar de Israel resultou na morte de milhares de palestinos e na destruição de grande parte de Gaza. Embora pesquisas de opinião apontem que a maioria dos israelenses apoia os esforços do governo para eliminar o Hamas, protestos têm sido realizados cobrando ações mais efetivas para resgatar cerca de 120 reféns mantidos na região desde o início do conflito.

Dessa forma, a situação na região permanece tensa e a busca por uma solução que promova a paz e a segurança para ambas as comunidades envolvidas continua sendo um desafio constante.

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