Segundo o ministro, é inaceitável tentar relativizar um ataque dessa natureza, que representa uma tentativa de tomada de poder contra um governo legitimamente eleito. Carvalho ressaltou que tanto o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, quanto representantes do Poder Judiciário e membros do Poder Executivo estavam presentes no ato desta segunda-feira, demonstrando um posicionamento unificado em defesa da democracia e da Constituição.
O ministro criticou as manifestações nas redes sociais por parte de bolsonaristas e parlamentares da oposição, que chamaram o ataque de “democracia relativa”. Para Carvalho, é inadmissível tentar relativizar a gravidade dos acontecimentos do dia 8 de janeiro, e uma oposição democrática deveria entender a inconcebibilidade de tais atos.
Ao qualificar o ataque como um “levante” e uma clara tentativa de tomada de poder, o ministro reforçou a importância do ato no Congresso Nacional como uma forma de lembrar e lamentar os eventos do ano anterior. Além disso, destacou a resistência da sociedade brasileira e do Estado em defender a democracia e a ordem constitucional.
Carvalho também enfatizou que o presidente Jair Bolsonaro foi eleito de forma legítima, por meio das urnas eletrônicas, e que qualquer tentativa de deslegitimar o processo eleitoral e relativizar atos de violência e atentados à democracia é inaceitável.
Diante das declarações do ministro, fica evidente a preocupação com a tentativa de minimizar a gravidade dos ataques golpistas e a importância de reforçar a defesa dos valores democráticos e institucionais. O episódio de 8 de janeiro foi um marco na história recente do Brasil, e é crucial que a sociedade e as autoridades estejam unidas na condenação e no repúdio a qualquer forma de atentado à democracia.