Ministro-Chefe da Casa Civil, Rui Costa, rebate acusações sobre compra de respiradores fantasmas na Bahia durante seu mandato como governador.

O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, se pronunciou nesta quarta-feira (3) em resposta às acusações feitas em uma delação premiada. Segundo a delatora, o ministro teria dado aval para a compra de respiradores fantasmas na Bahia durante o período em que era governador do estado. Em nota à imprensa, Rui Costa negou veementemente as acusações e afirmou que nunca tratou com intermediários sobre a compra dos respiradores.

A empresária Cristiana Taddeo, dona da empresa Hempcare, alegou à Polícia Federal que o contrato firmado com o Estado da Bahia tinha o valor de R$ 48 milhões. No entanto, os respiradores, adquiridos em abril de 2020, nunca foram entregues. Cristiana afirmou que a venda teve a autorização do então governador, com o intermédio de um empresário baiano que seria amigo de Costa e da primeira-dama Aline Peixoto.

Em meio às acusações, Rui Costa destacou a importância de seguir estritamente a lei durante seus oito anos de mandato como governador e ressaltou o trabalho incansável de sua equipe para minimizar as perdas humanas durante a pandemia da Covid-19. Após a constatação de que os respiradores não foram entregues, ele determinou a abertura de uma investigação pela Secretaria de Segurança Pública do estado, resultando na prisão dos responsáveis semanas depois.

O ex-governador também questionou a retomada do caso, considerando que a investigação da Polícia Federal levou quase três anos e resultou na remessa do processo à primeira instância. Costa reforçou que nunca negociou com intermediários sobre a compra de equipamentos de saúde durante sua gestão. Ele defendeu sua inocência, alegando a inexistência de indícios de participação nos fatos investigados e expressou o desejo de que os responsáveis pelo desvio de verbas e pelo impedimento da salvação das vidas que dependiam dos respiradores sejam devidamente punidos.

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