Durante sua fala, o ministro mencionou uma notícia falsa de que a Venezuela teria invadido o Acre e destacou que a maioria das pessoas que falam sobre comunismo não sabe o que é de fato. Ele ressaltou que apenas 1% das pessoas que mencionam o tema têm conhecimento sobre o assunto e que o comunismo não existe mais. Moraes comparou a China, que é comunista e ao mesmo tempo capitalista, e disse que o presidente russo Vladimir Putin não pode ser considerado o “rei do comunismo”.
O ministro também afirmou que atacar a democracia já não é mais uma forma de se obter destaque. Segundo ele, é necessário defender a democracia e a liberdade, e não falar em fechamento do Congresso ou em golpe. Moraes destacou que no mundo todo está se passando a definir a liberdade sem limites, o que leva ao ataque às eleições, um dos pilares das democracias ocidentais.
Moraes ressaltou que só foi possível descredibilizar as eleições devido ao uso das redes sociais, que confundem notícias falsas com notícias veiculadas pela mídia profissional. Ele brincou ao dizer que se os celulares fossem retirados do Brasil, a produtividade aumentaria.
Durante sua palestra, o ministro também abordou os ataques aos membros do Judiciário, incluindo ele próprio e seus familiares. Ele destacou que muitas vezes os ataques são direcionados a uma pessoa específica, a fim de personificar a crítica.
Moraes ressaltou que a Constituição deu os instrumentos necessários para que as instituições, especialmente o Poder Judiciário, possam reagir aos ataques à democracia. Ele destacou que o Brasil vive o maior período de estabilidade democrática de sua história republicana desde a promulgação da Constituição de 1988.
Para o ministro, as instituições brasileiras conseguiram responder aos ataques recentes à democracia, garantindo a realização de eleições e a manutenção do Estado de Direito. Ele destacou o fortalecimento institucional como um fator determinante para a resposta adequada.
Moraes ainda ressaltou a influência das redes sociais na disseminação de discursos de ódio e na manipulação dos eleitores. Ele afirmou que os algoritmos dessas plataformas são modificados para induzir informações e atacar a democracia, promovendo uma verdadeira lavagem cerebral.
O ministro encerrou sua palestra abordando a importância da defesa da democracia, da liberdade e das instituições para garantir um país mais justo e democrático.
