No entanto, essa decisão não foi recebida apenas com elogios. O presidente da Confederação de Comunidades Israelitas na Espanha, José Benarroch, criticou a Ministra do Trabalho e Economia Social da Espanha, Yolanda Díaz, acusando-a de antissemismo. Benarroch pediu a demissão da ministra após ela usar a frase “Do rio ao mar, a Palestina será livre”. Em resposta, a ministra afirmou que o compromisso da Espanha não será interrompido por ameaças.
Além disso, Sánchez enfatizou que o reconhecimento do Estado Palestino não é uma decisão tomada contra ninguém, muito menos contra Israel. Ele destacou que o reconhecimento reflete a rejeição ao Hamas e seu posicionamento contrário à solução de dois Estados. Os três países esperam que essa iniciativa simbólica possa incentivar outros Estados a seguir o mesmo caminho, promovendo assim avanços no processo de paz no Oriente Médio.
Vale ressaltar que países como Noruega e Espanha têm desempenhado papéis importantes em negociações de paz anteriores na região. Com o reconhecimento oficial da Palestina, a comunidade internacional espera que haja progressos significativos rumo a uma solução pacífica e duradoura para o conflito entre israelenses e palestinos.