A situação atual foi classificada como atípica pela ministra, que destacou o fato de vários municípios estarem queimando simultaneamente em um curto espaço de tempo, o que foge da curva de experiência esperada. Marina Silva ainda ressaltou a suspeita de um novo “Dia do Fogo”, fazendo alusão ao episódio ocorrido em 2019 no Pará, onde fazendeiros se uniram para promover incêndios na Amazônia.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, também se pronunciou a respeito das queimadas, informando que um inquérito sobre o ocorrido em São Paulo já foi aberto e que um novo será iniciado até segunda-feira para investigar possível ação criminosa na devastação ocorrida. Ele destacou o uso de sistemas de satélites para identificar o ponto inicial dos incêndios e obter mais clareza sobre os fatos.
Rodrigues revelou que, somando os inquéritos em São Paulo, a Polícia Federal possui 31 investigações abertas sobre queimadas, incluindo regiões da Amazônia e do Pantanal, que têm sido intensamente afetadas este ano. A utilização de instrumentos tecnológicos para apurar as causas das queimadas tem sido uma das estratégias da PF para combater a ação criminosa e proteger o meio ambiente.
