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Ministério Público denuncia 19 pessoas por assalto a carro-forte no aeroporto de Caxias do Sul, RS, resultando em morte de sargento

Na última quinta-feira, o Ministério Público Federal apresentou à Justiça Federal uma denúncia envolvendo 19 pessoas acusadas de participar de um assalto a um carro-forte no aeroporto Hugo Cantergiani, localizado em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Os acusados enfrentam diversas acusações, incluindo latrocínio, organização criminosa, posse de armas de fogo de uso restrito, explosão, uso de sinal público falsificado e adulteração de placas de veículos.

O crime ocorreu na noite de 19 de junho e resultou na morte do 2º sargento Fabian Oliveira, que estava na Brigada Militar do Rio Grande do Sul há 26 anos. Além do sargento, outras duas pessoas também perderam a vida durante o episódio criminoso. Os criminosos utilizaram armas de guerra, como metralhadoras .50 e fuzis, e conseguiram roubar a quantia de R$ 14,4 milhões.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, a ação criminosa foi resultado da associação de membros de duas facções criminosas: o PCC (Primeiro Comando da Capital), de São Paulo, e a Bala na Cara, do Rio Grande do Sul. Os criminosos planejaram o assalto de forma meticulosa, usando veículos disfarçados de viaturas da Polícia Federal para abordar o carro-forte no momento em que o dinheiro estava sendo transferido de um avião para o veículo de transporte.

Durante o assalto, ocorreu uma intensa troca de tiros entre os assaltantes, policiais militares, seguranças e o sargento Oliveira, resultando nas mortes de um dos criminosos e do sargento. Outro segurança envolvido no caso foi baleado na perna, mas conseguiu sobreviver.

Como parte das investigações, o aeroporto Hugo Cantergiani foi temporariamente fechado pela Polícia Federal para uma varredura da área interna, a fim de apurar a extensão da ação dos criminosos. Moradores da região relataram o tiroteio e a grande movimentação policial na área, evidenciando a gravidade e impacto do crime na comunidade local.

Diante da complexidade e gravidade dos crimes cometidos, as autoridades seguem trabalhando para a apresentação de provas contundentes e a responsabilização dos envolvidos perante a Justiça.

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