Essa medida gerou preocupação entre os críticos do governo, que veem nessa ação uma falta de sensibilidade em relação a um direito essencial da população, o acesso à alimentação. Um religioso, que preferiu não se identificar, expressou sua preocupação com a situação, afirmando que espera que os depósitos de alimentos sejam abertos rapidamente para que as pessoas necessitadas possam receber sua comida diária.
Na semana passada, o porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, confirmou a existência dos alimentos que estavam sendo retidos. Ele explicou que os alimentos em questão foram adquiridos pela administração anterior e que as auditorias indicaram que muitos refeitórios não existiam de fato ou não tinham a quantidade de pessoas que afirmavam atender.
O chefe de Gabinete, Nicolás Posse, durante uma exposição no Congresso, adiantou alguns resultados da auditoria em andamento. Segundo ele, quase metade dos refeitórios analisados não foram encontrados, o que levanta questionamentos sobre a destinação correta dos alimentos.
A população aguarda mais esclarecimentos sobre como será feita a distribuição dos alimentos retidos e se realmente chegarão às pessoas que mais precisam. As críticas ao governo aumentam à medida que surgem mais detalhes sobre essa polêmica decisão do Ministério de interromper a entrega de alimentos para organizações sociais.