Ministério das Relações Exteriores se manifesta sobre ataque do Hamas a Israel e classifica ação como terrorismo.

O conflito histórico entre o Hamas e Israel tem despertado a atenção da comunidade internacional, e o Brasil não está imune a ele. No dia 7 de outubro, o Hamas lançou ataques contra Israel, resultando na morte de cerca de 1,4 mil pessoas. Diante desse cenário caótico, o Ministério das Relações Exteriores fez uma declaração no dia 12 de outubro explicando a decisão do governo brasileiro de não classificar o Hamas como um grupo terrorista.

Segundo o comunicado, o Brasil segue as determinações feitas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, organização responsável por zelar pela paz e segurança internacionais. No entanto, essa posição não foi bem recebida por membros do governo, que cobraram uma mudança de postura em relação ao Hamas.

No dia 20, o presidente brasileiro, em um discurso durante a cerimônia de 20 anos do Bolsa Família, chamou a atenção para o número de crianças mortas no conflito, classificando os atos do Hamas como terrorismo. Ele também criticou a reação de Israel, classificando-a como “insana”.

Em seguida, no dia 25 de outubro, o presidente Lula usou pela primeira vez o termo “genocídio” para se referir aos ataques de Israel contra Gaza, em um endurecimento do discurso. Ele ainda se envolveu em esforços diplomáticos para a repatriação de brasileiros afetados pelo conflito, conversando com líderes de diversos países, incluindo Israel, Autoridade Palestina, Egito, Irã, Turquia, França, Rússia e Emirados Árabes.

Nesse contexto, o número de mortes em Gaza chegou a aproximadamente 5 mil pessoas, e o presidente brasileiro continuou a criticar as ações de Israel, afirmando que o primeiro-ministro do país tinha o objetivo de “acabar com a Faixa de Gaza”. Ele reiterou que o governo brasileiro não considera o Hamas como um grupo terrorista, baseando-se nas deliberações do Conselho de Segurança da ONU.

Diante dessa situação complexa e delicada, o Brasil se posiciona como mediador e defensor dos direitos humanos, buscando uma solução pacífica e justa para o conflito entre Hamas e Israel. A atuação do país no cenário internacional reflete seu compromisso com a paz e a estabilidade global, e demonstra a importância de se buscar diálogo e cooperação em meio a crises de tamanha magnitude.

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