Ministério das Comunicações firma contrato de quase R$ 1.800 para coffee break em comemoração ao aniversário do ministro Juscelino Filho

O Ministério das Comunicações, liderado por Juscelino Filho (União Brasil), esteve envolvido em uma polêmica recente após a revelação de um contrato para a realização de um coffee break em comemoração ao aniversário do ministro. O contrato, no valor de R$ 1.783,45, foi firmado com a empresa Viver Eventos e levantou questionamentos sobre a utilização de verbas públicas para a realização de eventos pessoais.

Segundo a ordem de serviço emitida pelo ministério, o coffee break, destinado a 50 pessoas, teria um custo total de R$ 1.600, com um adicional de R$ 183,45 destinado a um coordenador geral de produção. A descrição do serviço indicava que a duração do evento seria de duas horas, com um custo unitário de R$ 32 por pessoa.

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Após a realização do evento, o ministro Juscelino Filho compartilhou uma foto em suas redes sociais no dia 7 de novembro, agradecendo aos servidores pelo “festa surpresa organizada pelo pessoal da ‘mincomunicacoes'”. O evento teve lugar na sede do próprio ministério.

A polêmica se intensificou quando a empresa Viver Eventos emitiu uma nota fiscal eletrônica no valor exato do contrato estabelecido com o Ministério das Comunicações. A descrição da nota indicava que o serviço prestado foi o “Planejamento e Apoio Logístico ao Evento: Solenidade de Comemoração ao Aniversário do Ministro Juscelino Filho”, com o valor líquido (após impostos) de R$ 1.747,78.

Diante das revelações, o Painel questionou o ministério sobre a ordem de serviço para a realização do evento em comemoração ao aniversário do ministro, mas não obteve retorno. A situação levantou debates sobre o uso de recursos públicos para a realização de eventos pessoais e a transparência nos órgãos governamentais.

É importante ressaltar que o contrato firmado pelo Ministério das Comunicações para a realização do coffee break em comemoração ao aniversário do ministro Juscelino Filho gerou repercussões significativas na esfera pública, colocando em destaque a necessidade de transparência e responsabilidade na utilização de recursos públicos. A ausência de retorno do ministério frente aos questionamentos levantados representa uma lacuna na prestação de contas e pode impactar a reputação do órgão perante a opinião pública.

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