De acordo com a reportagem, a medida foi pensada como uma forma de garantir a segurança e a integridade dos prédios dos três poderes localizados na capital federal, Brasília. Na ocasião, atos de vandalismo destruíram diversas estruturas públicas, demonstrando uma clara afronta à democracia e ao Estado de Direito.
Os ataques ocorreram no contexto de manifestações que reivindicavam recontagem dos votos das eleições presidenciais de 2022, sob alegações infundadas de fraudes. No entanto, o movimento tomou proporções alarmantes, culminando na destruição de prédios importantes como o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional.
Diante desse grave cenário, o Ministério da Defesa prontamente agiu para encontrar uma solução que conseguisse conter a violência e preservar a ordem pública. A GLO, prevista no Artigo 142 da Constituição Federal, permite o emprego das Forças Armadas em situações de grave perturbação da ordem, como foi o caso dos ataques em Brasília.
A minuta preparada pelo Ministério da Defesa estabelece as diretrizes e os procedimentos a serem adotados pelas Forças Armadas durante a operação. O objetivo é garantir que a atuação seja pautada pela legalidade e que as medidas empregadas sejam proporcionais às circunstâncias.
Além disso, a minuta também define as atribuições e as responsabilidades de cada força militar, de forma a coordenar as ações de forma eficiente e estratégica. É importante ressaltar que, em casos como esse, a atuação das Forças Armadas visa única e exclusivamente a preservação da ordem constitucional e a proteção da população.
Diante desse contexto, a utilização das Forças Armadas na contenção dos ataques golpistas de 8 de janeiro se mostra fundamental. A democracia e o Estado de Direito são valores preciosos que devem ser preservados a todo custo. A minuta de GLO elaborada pelo Ministério da Defesa representa mais um passo importante para garantir a segurança e a estabilidade institucional do país.