Repórter São Paulo – SP – Brasil

Minirreforma eleitoral defende relator ao garantir avanço para candidaturas femininas sem retrocessos.

A minirreforma eleitoral que está em debate no Congresso Nacional tem ganhado destaque nos últimos dias. Nesta quarta-feira, o relator da proposta, o deputado estadual José da Silva, defendeu que a medida não trará retrocessos e nem afetará as candidaturas femininas.

Em um encontro com jornalistas, o deputado argumentou que a minirreforma traz mudanças que visam modernizar o sistema eleitoral brasileiro e não prejudicar as candidaturas femininas, que têm ganhado cada vez mais força nos últimos anos. Silva ressaltou que a proposta busca promover a equidade de gênero e a participação política das mulheres.

Uma das principais alterações propostas é a diminuição do número de candidatos permitidos em cada partido. Atualmente, a legislação eleitoral permite que um partido ou coligação apresente até 150% do total de vagas disponíveis para cada cargo em disputa. Com a minirreforma, esse percentual seria reduzido para 120%.

O relator argumenta que essa mudança não inviabiliza as candidaturas femininas, pelo contrário, ela poderá possibilitar uma maior representatividade das mulheres nos cargos públicos. Segundo ele, ao reduzir o número de candidatos, os partidos serão estimulados a selecionar melhor seus representantes, dando espaço para nomes que representem de fato as demandas da sociedade.

Além disso, a minirreforma também prevê a implementação de cotas de gênero nas eleições proporcionais. Atualmente, a legislação já estabelece que os partidos devem destinar pelo menos 30% das vagas para candidaturas femininas. Com a proposta em debate, esse percentual seria ampliado para 50%.

O deputado ressaltou que o aumento das cotas é uma maneira de garantir uma maior participação feminina na política e de combater o sub-representação das mulheres nos espaços de poder.

Apesar das argumentações do relator, a proposta tem gerado polêmica entre os parlamentares. Alguns alegam que as alterações podem limitar a quantidade e diversidade de candidatos, dificultando a renovação política. Outros defendem que as mudanças são necessárias para fortalecer a representatividade das mulheres na política.

Neste momento, a minirreforma eleitoral ainda está em discussão no Congresso Nacional e pode sofrer alterações antes de ser aprovada e implementada. O tema promete continuar em destaque nos próximos meses e a expectativa é de que seja votada em breve. Acompanhe as notícias para mais informações sobre o desenrolar desse debate.

Sair da versão mobile