Hoje, aos 68 anos, Leite está em seu sétimo mandato e no sexto como presidente da Casa. Para conseguir se manter na presidência da Câmara, ele teve que alterar as regras, possibilitando sua reeleição três vezes consecutivas, o que o fez se tornar uma figura dominante no cenário político local.
Apesar de recentemente ter anunciado que não disputaria mais eleições proporcionais, Leite se colocou como candidato a vice na chapa do prefeito Ricardo Nunes. No entanto, a possibilidade de sucesso nessa empreitada é vista como mínima, já que sua ascensão à presidência da Câmara lhe garante mais poder e influência.
Recentemente, Leite foi arrolado como testemunha em uma investigação sobre a ligação de empresas de ônibus com a facção criminosa PCC, o que trouxe à tona suspeitas sobre suas relações com esses setores desde os anos 1990.
No entanto, seu poder e influência dentro da Câmara Municipal são inegáveis. Ele exerce grande controle sobre as pautas importantes, como projetos estratégicos, privatização da Sabesp e até mesmo a recente implantação do passe livre aos domingos nos ônibus da cidade.
Apesar de seu anúncio de aposentadoria política em caso de não ser vice de Nunes, muitos duvidam que ele realmente vá abandonar a política, visto que é visto como uma figura central no cenário político local e deve buscar novos cargos e posições nas próximas eleições de 2026.
Com uma trajetória marcada por muitas polêmicas, desafios e uma influência significativa na administração da cidade, Milton Leite se destaca como uma figura controversa e poderosa na política paulistana.
