Esses altos salários têm levantado questionamentos sobre a necessidade de manutenção de tais benefícios durante o afastamento desses militares, tendo em vista que ainda não foram condenados. No entanto, as fontes ouvidas pela coluna defenderam a manutenção dos vencimentos, argumentando que isso visa a preservar não apenas o militar, mas também sua família.
Além dos vencimentos, a questão dos afastamentos também ganhou destaque. Seis militares da ativa foram afastados de suas funções, sendo que dois deles, o tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida e o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, foram retirados dos postos de comando que ocupavam. Essa medida demonstra a gravidade da situação e a seriedade com que as denúncias estão sendo tratadas pelas autoridades competentes.
Os militares da ativa que foram alvos da Polícia Federal são: Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército e chefe do comandante da 3ª Companhia de Forças Especiais em Manaus (AM); Guilherme Marques Almeida, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres; Bernardo Romão Corrêa Netto, coronel do Exército; Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros, tenente-coronel do Exército; Ronald Araújo Junior, tenente-coronel; e Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel.
Diante de todos esses acontecimentos, a sociedade tem acompanhado atentamente o desenrolar dessas investigações e espera que a justiça seja feita, garantindo a transparência e a responsabilização dos envolvidos, se comprovadas as irregularidades.
