A situação em Chubut é delicada, tendo em vista que a província é a segunda maior produtora de petróleo e gás no país, após Neuquén. O apoio recebido por Chubut de nove outras províncias administradas por aliados de centro-direita também gerou polêmica, já que esses governos impediram a aprovação da “Lei Ómnibus”, que buscava implementar cortes fiscais e reformas ultraliberais.
Milei não poupou críticas aos governadores, ressaltando que a situação do fornecimento de energia é um assunto sério. O economista chegou a mencionar um artigo do Código Penal que prevê punições para quem prejudicar esse serviço essencial. Enquanto isso, o Gabinete da Presidência emitiu um comunicado reiterando a posição do governo de não financiar o desperdício de províncias que não adotam medidas de austeridade fiscal.
O ministro da Economia, Luis Caputo, também se pronunciou sobre o caso, atribuindo o corte de fundos à necessidade de cobrar uma dívida não paga de Chubut no valor de 119 bilhões de pesos. Caputo alertou que outras 10 províncias também têm pendências financeiras com o governo federal, o que pode resultar em medidas similares no futuro.
A discussão envolvendo Chubut e os demais governos regionais argentinos ressalta a complexidade da situação econômica do país e a necessidade de medidas rigorosas para garantir a estabilidade financeira. Enquanto os debates continuam nas redes sociais, resta aguardar para ver como essa crise será resolvida e quais serão os impactos nas políticas econômicas do governo argentino.