Milei chama governadores de “degenerados fiscais” em meio a corte de verbas federais para Chubut, provocando polêmica nas redes sociais.

Na madrugada de hoje, o renomado economista argentino Milei utilizou a rede social X para expressar seu descontentamento com os governadores que apoiaram a reivindicação de Chubut. Em uma série de mensagens provocativas, Milei chamou os líderes locais de “degenerados fiscais”, em referência ao corte de 13,5 bilhões de pesos nas transferências mensais de fundos federais para o distrito, o que gerou um intenso debate nas redes sociais.

A situação em Chubut é delicada, tendo em vista que a província é a segunda maior produtora de petróleo e gás no país, após Neuquén. O apoio recebido por Chubut de nove outras províncias administradas por aliados de centro-direita também gerou polêmica, já que esses governos impediram a aprovação da “Lei Ómnibus”, que buscava implementar cortes fiscais e reformas ultraliberais.

Milei não poupou críticas aos governadores, ressaltando que a situação do fornecimento de energia é um assunto sério. O economista chegou a mencionar um artigo do Código Penal que prevê punições para quem prejudicar esse serviço essencial. Enquanto isso, o Gabinete da Presidência emitiu um comunicado reiterando a posição do governo de não financiar o desperdício de províncias que não adotam medidas de austeridade fiscal.

O ministro da Economia, Luis Caputo, também se pronunciou sobre o caso, atribuindo o corte de fundos à necessidade de cobrar uma dívida não paga de Chubut no valor de 119 bilhões de pesos. Caputo alertou que outras 10 províncias também têm pendências financeiras com o governo federal, o que pode resultar em medidas similares no futuro.

A discussão envolvendo Chubut e os demais governos regionais argentinos ressalta a complexidade da situação econômica do país e a necessidade de medidas rigorosas para garantir a estabilidade financeira. Enquanto os debates continuam nas redes sociais, resta aguardar para ver como essa crise será resolvida e quais serão os impactos nas políticas econômicas do governo argentino.

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